A partir da leitura sobre o assunto abordado, concluímos que para identificarmos um texto, devemos atender a algumas condições: ele deve ser lido e interpretado; o sentido final precisa ser diferente do sentido das partes que o constituem; ele sugere e revela uma intenção específica por parte de quem o criou. Quando se trata de um texto, identificamos um uso da linguagem (verbal ou não-verbal) que tem significado, unidade e intenção.
A primeira informação importante a ser considerada no momento da leitura é que todo texto faz referencia a uma situação concreta. Essa situação é o contexto. O mesmo refere-se ao conhecimento sobre o que está sendo dito e também às crenças e conclusões relativas ao texto em questão. Sendo assim, como existe um contexto para cada texto, cada texto tem, também um interlocutor preferencial. Esse interlocutor é o leitor a quem ele se dirige preferencialmente. Para identificá-lo devemos observar dois aspectos: o assunto do texto e suas características formais.
Hoje, não basta aprender a decifrar as letras de um alfabeto, para ler o texto. Todo e qualquer texto constituído de imagens é compreendido quase que universalmente, diferentemente dos textos verbais, dirigidos para a cultura e a linguagem específica de um determinado local.
Uma figura, onde o sinal demonstra que é proibido fumar em um determinado local, utiliza uma linguagem não-verbal, pois não utiliza do código “língua portuguesa” para transmitir que é proibido fumar. Na figura de um semáforo, ele nos transmite a idéia de atenção, de acordo com a cor apresentada nELE, podemos saber se é permitido seguir em frente (verde), se é para ter atenção (amarelo) ou se é proibido seguir em frente (vermelho) naquele instante. Apesar de haver ausência da palavra, nós temos uma linguagem, pois podemos decifrar mensagens a partir das imagens. Nesse ponto, não podemos mais ter dúvidas de que essas imagens é um texto. Afinal de contas, fomos capazes de realizar um exercício de leitura a partir dela.
Soneto de Fidelidade
“De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
(Até um dia meu anjo)”
- O Soneto de Fidelidade de Vinícius de Morais corresponde a um belo exemplo de linguagem verbal. É um texto, utilizando a escrita (palavras). Podemos observar que os exemplos citados são textos, mais com uma diferença, um utiliza a linguagem não-verbal (Ex: imagens) e o outro usa uma linguagem verbal (Ex: uso da escrita).
POR: THAIS, BIANCA, LAENNE e ROBERTA *-*
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